No meio de árvores queimadas, buracos enormes no chão, corpos em decomposição, criaturas estranhas e mortas, San aparece.
Sannir dava uma boa olhada na destruição que acontecera, claro que era tudo consertável, mas não poderia ser mais como antes. Tudo já havia perdido sua beleza natural.
- Malditos! Como puderam ser traidores a esse ponto?
Nesse momento duas criaturas gigantes aterrissam à sua frente.
- Fizeram um ótimo trabalho protegendo este mundo. Mas vejo que estão bastante feridos. Serão recompensados muito bem.
As criaturas assentem com a cabeça e caem, exaustas e feridas. Cumpriram a ordem que Sannir dera. Protegeram com suas próprias vidas o mundo que seu mestre criara.
San olha para os dragões- nome que dera para suas criaturas- e, ao redor, surge uma espécie de globo que os envolve. Ele se despede e começa a voar, atravessando o mundo e olhando a destruição. Imagens começam a vir em sua mente, imagens de terror, morte, massacre. Havia acontecido uma guerra muito sangreta por essas terras. Sannir não conseguia se conformar de ter sido traído por seus irmãos. Não tinha idéia do motivo para que eles tenham feito isso.
Após um período de vôo, San pousa e senta em uma pedra que estava ao lado do rio que cortava a gigantesca floresta, agora destruída. Abaixou sua cabeça e pôs-se a refletir sobre o que fizera e não fizera em seu período de ausência.
- Por que teve que ser assim? Meus irmãos mortos, em uma guerra... contra mim!- Havia esquecido da crueldade de seus semelhantes, e a facilidade com que alteravam os planos abaixo dos seus, quando unidos, pois se distraira criando esse novo e maravilhoso mundo, que agora se encontrava abalado. Então sentiu algo em seu braço, ao olhar, viu uma pequena criatura peluda, com grandes dentes. Uma criatura muito bonita, aliás.-Que queres, ser? Comida? Ora, mas não tenho nem mesmo para mim.- A criatura saiu correndo, na direção de um ser semelhante, porém um pouco menor, uma fêmea. Sannir ficou pensativo, olhou para os dois, depois para si, voltando a olhar o pequeno casal, foi aí que veio uma idéia brilhante. Seres inteligentes, ágeis e fortes como ele, poderiam se procriar, e assim consertar o mundo que seus irmãos ajudaram a destruir. Para isso só precisava de um macho e uma fêmea de uma espécie parecida com a dele mesmo, na forma em que se encontrava nesse plano. Concentrou-se na runa que carregava, a primeira que usara nesse mundo, recitou as mesmas palavras que usou para criar a floresta, mas agora tudo ficou diferente, as luzes não criavam coisas novas, mas se envolviam pelas crateras, árvores queimadas, solos destruídos, enfim, tudo que havia de errado naquela vasta floresta. Ao término deste ritual, estava tudo em seu devido lugar. -Agora está perfeito!- Exclamou. Depois, percorreu a floresta, procurando um lugar apropriado para fazer o que tinha em mente. Ao achar, sentou-se e começou a escrever numa runa. A escrita demorou vários ciclos de Phyra, precisava pensar bem nos detalhes...
A Origem - Parte III
segunda-feira, 11 de agosto de 2008Postado por Daniel Felipe às 02:43
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3 comentários:
Nossa muito massa cara! Parabéns ai pela criatividade... To gostando da história =D... Força ai pra continuar com ela!
maneiro o muito massa! a historia ta bom muito maneiro! bom trabalho!good job!bueno trabajo
holla pissoas im su françés i u su un armond meu purtuguesa nuem muito e biom obregado.
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